O Dia dos Namorados para mim é todo dia. Não tenho dias marcados para te amar noite e dia.
Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
Quero que todos os dias do ano, todos os dias da vida, de meia em meia hora, de cinco em cinco minutos me digas: eu te amo.
Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só motivo para amá-la.
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Fácil, é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil, é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro. Difícil, é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.
Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.
Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Se você sabe explicar o que sente, não ama, pois o amor, foge de todas as explicações possíveis.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa, mas apenas um para amá-la.
